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A Câmara de Caminha, através do pelouro do desporto, estabeleceu uma colaboração estreita com o jornal O Caminhense, de aquisição de serviços, destinados à criação de um site dedicado ao desporto nessa publicação.

Através desse compromisso, cujo contrato vigorará desde 1 de Dezembro passado - embora esse documento ainda não esteja assinado, nem publicado no Portal dos contratos públicos -, com a duração de um ano, o Município compromete-se a pagar cerca de 1.000€/mês (mais IVA), num total de 12.315.20€.

Depois de ter assumido no início do mês (dia 3) a contracção de um empréstimo de curto prazo no valor de um milhão de euros para pagamentos de indemnizações resultantes de sentenças de tribunal que o Executivo anterior perdeu, face às dificuldades de tesouraria para assumir as decisões judiciais, este acordo estabelecido com os responsáveis por esse quinzenário surge em contraciclo com os problemas financeiros que o actual Executivo diz ter.

Além do mais, o Município possui um site, no qual, se quisesse, poderia inserir as informações e actividades desportivas concelhias, sem necessidade de recorrer a serviços externos pagos.

Para quem apregoa que não tem dinheiro para mandar comprar um prego, este apoio financeiro à criação de um site do desporto num jornal cuja directora está acusada de três crimes de fraude envolvendo dinheiros públicos, é paradigmático de uma certa gestão autárquica sectorizada em que o individualismo se sobrepõe ao colectivo.

 

Caminha2000

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publicado às 21:55


48 comentários

De Caminha_Merece_Mais a 23.12.2014 às 02:09

Claramente que os argumentos não foram retirados em nenhum prémio dos referidas ,ou quaisquer outras marcas, os argumentos são facilmente encontrados pela população mais atenta através das atas municipais, das declarações que o Sr. Presidente profere (que num dia são uma coisa e no outro são já o oposto), na tão famosa auditoria, nos discursos da passada campanha eleitoral, nas informações financeiras que a muito custo acabam por aparecer (sabe-se lá qual o problema de as entregar nos prazos estipulados as petições feitas, até o deputado eleito pela CDU criticou a actuação deste executivo na entrega de documentos na passada Assembleia Municipal), nos testemunhos de muitos que já não estão nada agradados com esta situação e que votaram no Sr. Presidente e sua equipa, etc, etc. Existe muito por onde saber a verdade e os mais atentos já perceberam a realidade em que este município se tornou em menos de um ano. A actual gestão é no melhor dos casos "fraquinha" para não dizer mesmo medíocre. Num período em que, segundo o Sr. Presidente, não há dinheiro para pregos, como se explica à população gastos como o da noticia supra-citada? Ou os gastos megalómanos com uma tenda para uma cerimónia de menos de meio dia no 25 de Abril (20 mil euros)? Ou os gastos com o protocolo com a CEVAL, que segundo o mesmo, só faltou ao município dizer que também faziam o trabalho e ainda pagava os 1000€ mensais? Ou os gastos com um desassoreamento do canal do Ferry com um empresa Espanhola (será que não existiam empresas em Portugal competentes ou mais competentes?) que não tem nem nunca teve capacidade para resolver a dragagem do mesmo? Ou os gastos exorbitantes com um Verão 5 estrelas (que em abono da verdade teve boa trouxe grandes nomes ao concelho), que irregularmente foram lançados após a realização dos mesmos meses depois? Ou os fantásticos gastos com tantas e tão frescas acessórias, que tanto criticou o Sr. Presidente (que mal assumiu o cargo lhes abriu a porta)?
Claro que depois é necessário maquilhar as contas e para isso lança-se, à revelia, de tudo e de todos, principalmente da Assembleia Municipal, uma despesa que é de longo prazo, a curto prazo.
Num ano e segundo as informações financeiras do município, dos cerca de 2 milhões de euros (que a própria auditoria confirma) já só existem menos de 100 mil euros. Como explica isso o Sr. Presidente? Cerca de 2 Milhões de euros esbanjados em coisas que para o concelho pouco o nada trouxeram.
Claro que existem os processos em tribunal e as indemnizações a pagar e para isso é necessário recorrer à banca, mas se pararem para pensar o município só recorre à banca pois esbanjou dinheiro que estava em bancos para situações de emergência ou deste tipo. Mais grave ainda é o facto de em reunião de Câmara o Sr. Presidente ter recusado colocar uma clausula que impedia o uso desse empréstimo para outros fins. Algo está mal contado, pois se afirma que o empréstimo é para pagar os valores dos processos em tribunal, qual o mal de colocar uma clausula na proposta levada a reunião que impedia o uso desse dinheiro para outros fins?
Pior cego é aquele que não quer ver! Alguns, muitos na realidade, já vêem e prova disso são as pinturas de desagrado nas paredes do edifício da Câmara.
Um ano e três meses e a população está já cansada de uma gestão fraca, sem conteúdo, sem real estratégia e sem noção da realidade do concelho de Caminha.
Bom Natal a todos!

De O Vilarmourense a 23.12.2014 às 14:06

Pelo menos ainda não andaram a fazer viagens à pala para o Brasil, nem a Paris para visitar o bruxo, nem a gastar os milhões de euros que os municipes pagaram pelo consumo de agua e que ainda está por pagar à empresa de Aguas do Noroeste, Nem andaram a encher o cu a advogados manhosos.

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