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"Choca-me que a questão tenha sido colocada de uma forma lírica e pouco séria", acusou António Brás, presidente da Junta de Freguesia, após o porta-voz do grupo do PSD na Assembleia de Freguesia, Valdemar Vieira, ter abordado o problema da prostituição na Mata da Gelfa.
Valdemar Vieira começou por pretender saber se a Junta de Freguesia tinha licenciado algum arrumador de automóveis na freguesia, que exerceria essa função há dois anos no Pinhal da Gelfa. No caso de não ter autorizado o dito arrumador, o eleito social-democrata perguntou se o Executivo exercia alguma fiscalização.
Acrescentou que lhe parecia que a pessoa em causa era de fora da freguesia e andaria a indicar para onde se deveriam dirigir os carros. Acrescentou que vendia roupa interior à beira do parque de campismo.
"É um assunto muito sério"
Estas e outras considerações não foram consideradas como sérias pela Junta de Freguesia. António Brás, ao invés do seu adversário político, não ironizou com a situação, respondendo que a junta não sabe da existência de um eventual arrumador, mas "o que sabemos é da prática de prostituição", levando-o a lamentar que "não chamem este problema pelo nome próprio".
António Brás recordou ao delegado do PSD que o seu partido tinha vetado a legalização da prostituição na Assembleia da República, quando deveria existir "um enquadramento legal", opinou.
O autarca ancorense referiu que este assunto já tinha sido abordado com o último governador civil, atendendo ainda a que a fiscalização não correspondia às juntas de freguesia.
A discussão prosseguiu, com Valdemar Vieira a referir que a prostituição não era legal, mas não era crime, insistindo contudo na proibição de "guiar" automóveis para o interior da mata e pedindo que se apliquem coimas entre 300 e 600€ por esta prática.
caminha2000
A arte de um mágico é distrair os olhares do público para uma mão, enquanto a outra transforma habilmente o logro em verdade.
Vem isto a propósito da enfadonha telenovela, tipo venezuelana, sem classe e argumento a resvalar para a senilidade e estupidificação das audiências que ainda resistem …
«Chega de trapalhadas, de fazer coisas em cima do joelho e de brincar aos festivais (…) uma nova era com os melhores profissionais que temos em Portugal para honrar o passado, e sobretudo para engrandecer o futuro (…) temos tempo para preparar um festival. Estamos a tempo de tudo, de melhores bandas, e de situar Vilar de Mouros no lugar que merece que é no topo dos festivais de verão», frisou Miguel Alves ao Correio da Manhã e Público de 18 de Abril do ano passado.
O Secretariado da Comissão Política Concelhia do Partido Socialista, no dia anterior, afirmava que «durante as últimas eleições autárquicas o PS de Caminha teve uma bandeira política: o regresso do Festival de Vilar de Mouros. Esta é a nossa ambição, esta é uma das prioridades do nosso programa político. O PS sempre defendeu o Festival e na Primavera de 2013, no lançamento da pré-campanha eleitoral, colocou o seu regresso como uma das prioridades para o mandato 2013/2017». E concluiu: «O Festival não morreu! Ressurgirá já no próximo ano e ao mais alto nível».
Na altura, Miguel Alves alugou um autopullman, encheu-o com jornalistas da região e o seu staff e foram até à capital anunciar a boa nova …
‘Atiraram-se’ para os microfones dos repórteres acordos celebrados com empresas organizadoras de grandes eventos, houve juras recíprocas de credibilidade, só faltaram champanhe e uns salgadinhos …
A AMA, anterior potencial organizadora do Festival já tinha recebido o ofício presidencial com o ‘despedimento’, no rasgar de papéis, e o futuro estaria, a partir dali, nas mãos de empresas como Música no Coração e outras de nomeada. Há cerca de 2 meses, Luís Montez ‘bateu com a porta’ e afirmou (passo a citar): «A Câmara de Caminha se quiser que organize ela». Quero crer que Miguel Alves, como jurista, terá ‘blindado’ o acordo caso uma das partes não cumprisse, mas até isso não me estranharia ter dado de barato …
E eis que, chegados aos dias de hoje, sem os holofotes, microfones de outrora ou eventuais promessas de prebendas de que os empresários necessitam para as suas actividades, o presidente da Câmara Municipal de Caminha anunciou há dias que agora sim, agora temos gente, temos patrocínios (que não especificou)…
E tem uma empresa, a Surprise & Expectation, que foi criada – imaginem – há uma semana no Cartório de Caminha e e indicou como sede instalações da própria autarquia. Tem dois jovens sócios de Lisboa: António Paulo Costa Ventura (do qual não encontrámos registo no Google nem no Facebook) e Diogo Patrício Marques que é proprietário da Dot Global. Aguardemos!
E depois disto, haverá quem não acredite que a política é, afinal, a mais velha profissão do mundo? Muito mais que outras ..
minhodigital.com
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