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A concelhia do Partido Socialista de Caminha reuniu na noite da passada 2ª feira e segundo uma fonte a que recorremos os ânimos estiveram algo exaltados.

A discussão teve origem num comunicado da Secção do PS de Vila Praia de Âncora divulgado em primeira mão pelo Minho Digital e que posteriormente foi distribuído pela comunicação social. Miguel Alves, o presidente da Câmara Municipal mas também coordenador daquele Partido em Caminha, quando questionado por nós a comentar, mostrou-se «surpreendido».

Pedro Ribeiro, o subscritor desse documento interno, já não esteve presente à reunião prontamente convocada por ter pedido a demissão do cargo mas, ao que apurámos, continua a ter o apoio dos seus camaradas do vale de Âncora. 

Recordamos que o referido comunicado salientava o descontentamento por uma proposta, efectuada na Assembleia de Freguesia no sentido deste órgão autárquico aderir à 'Liga dos Futuros Concelhos', ter sido rejeitada. Eram feitas críticas também aos sociais-democratas por terem uma posição relacionada com a elevação de Vila Praia de Âncora «algo contraditória»  por, segundo se lê no documento, «ser conforme as conveniências subordinadas aos interesses partidários, umas vezes a favor, outras vezes contra».

A proposta da adesão de Vila Praia de Âncora à Liga dos Futuros Concelhos foi feita pelo PS, mas rejeitada o referido plenário e que levou  os socialistas  a acusar  o PSD de «ofender a memória de todos os Ancorenses que, ao longo dos tempos, lutaram democraticamente pela criação de uma nova unidade administrativa concelhia no Vale do Âncora».

O PSD de imediato reagiu afirmando que «o caos instala-se no próprio partido, que vota desfavoravelmente uma proposta/questão  levantada pelos elementos do PS na Assembleia de Freguesia e depois acusa a Junta de Freguesia de o ter feito».

Pedro Ribeiro, o presidente da Secção socialista de Vila Praia de Âncora é que não teria apreciado a reacção dos seus camaradas caminhenses e antes da reunião convocada para o efeito na sede concelhia do PS pediu a demissão. Contactado pelo MD, Pedro Ribeiro reagiu às vozes discordantes internas e reafirmou «continuar a defender o teor do comunicado por si assinado», acrescentando que pediu a demissão por alegadas «razões pessoais», recusando-se a dar mais explicações «porque não quer alimentar a controvérsia até porque estamos a poucos meses de eleições internas no PS».

 

Texto do minhodigital.com

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publicado às 10:48


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