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A concelhia do PSD de Caminha diz-se preocupada com o futuro das piscinas de Vila Praia de Âncora. Aquela entidade política emitiu um comunicado a acusar o executivo camarário liderado pelo socialista Miguel Alves de estar a distorcer as contas da autarquia para ter um motivo para encerrar aquele equipamento público, inaugurado há apenas quatro anos.
Recorde-se que a equipa socialista acusa as piscinas municipais de Vila Praia de Âncora de estarem a afundar as contas da autarquia, custando todos os anos aos munícipes cerca de 800 mil euros.
A presidente da concelhia do PSD de Caminha, Liliana Silva, vem agora a público acusar os governantes do PS de estarem à procura de motivos para encerrarem as piscinas municipais.
Notícia retirada do jornalC - Caminhense
As freguesias de Caminha e Vilarelho fundiram-se numa única, por imposição do Governo, e tiveram de acertar as contas do ano de 2013, aprovadas em assembleia de freguesia. Caminha apresentou um saldo de 268€ e Vilarelho de 3.128€.
O problema surgiu quando o delegado socialista Pedro Vila Pouca se insurgiu contra o que classificou de "esbanjamento" de 50.000€ em quatro anos por parte da antiga Junta de Freguesia de Vilarelho.
"Já ando aqui há 20 anos e custa-me ver isto", desabafou este ex-delegado da AF de Vilarelho, acrescentando que se tinham feito muitos sacrifícios para poupar essa verba para agora a verem desaparecer - e que agora fariam muita falta em época de crise, assinalou -, "quando nada se fez", exceptuando, "uns metros quadrados de alcatrão e a compra de um tractor".
Vítor Couchinho, ex-presidente da Junta de Vilarelho, e actual delegado do PSD na nova freguesia, refutou a acusações dizendo que uma confusão no PPI camarário, ao ter sido colocada a obra da Rua da Urraca em vez da Sª da Encarnação, e a ausência de um protocolo que garantisse o pagamento da obra por parte da câmara, liderada por Júlia Paula inviabilizou o financiamento da obra.
Miguel Gonçalves, actual presidente da Junta de Caminha/Vilarelho, lamentou a existência única de compromissos verbais para a obra da Senhora da Encarnação realizada a expensas da junta (13.000€) no anterior mandato, pelo que seria agora difícil reaver essa verba que competiria à câmara custear.
O novo líder da autarquia Caminha/Vilarelho disse ser necessário ver o que se anda a fazer com dinheiros públicos, advogando que fosse impedida a existência destas situações (obras a correr) nove meses antes das eleições. Acrescentaria que o único protocolo encontrado na sede da Junta de Freguesia de Vilarelho referia-se à construção de um muro, o qual, aliás, não fora executado.
O assunto viria ainda a ser objecto de um comentário da parte de um antigo presidente de Junta de Vilarelho (Serafim Cubal). Após lamentar que tivesse sido "esbanjado o património da freguesia em quatro anos", proveniente da venda de um terreno - ainda antes da sua passagem pela junta -, em limpeza de caminhos, cuja tarefa pertencia à câmara, Cubal referir-se-ia à questão da obra da Senhora da Encarnação alargada no anterior mandato, quando tal competia ao loteador da Rua da Urraca. Referiu que existia uma caução para prevenir o incumprimento por parte do loteador, daí o interrogar-se do porquê da Junta em assumir a obra do arruamento da Sª da Encarnação.
Dois moradores da Rua da Pereirinha apresentaram queixas pela escorrência de água do monte nos períodos de alguma pluviosidade neste arruamento, devido à inexistência de canalização de águas perdidas.
"Nasce por debaixo da garagem", disse um dos moradores, classificando a situação de "insustentável", originando que a própria calçada tivesse abatido, tendo-se agravado o caso após o último inverno castigador e pela acção dos pesados que por aí passam.
Texto retirado parcialmente do semanário digital caminha2000
Inspetores da Polícia Judiciária de Braga estiveram ontem em Caminha, efetuando nova diligencias de investigação, relativos a processos em curso que envolvem atos de gestão autárquica do mandato da ex presidente Júlia Paula Costa.
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