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Uma estreia com galo

por pubicodigital, em 25.04.14

Manuel Marques, o antigo presidente da Junta de Freguesia de Vila Praia de Âncora, estreou-se esta semana no papel de vereador, na sequência da debandada entre os eleitos do PSD, despoletada pelo abandono de Mário Patrício. Adoptou um tom conciliador e, com as contas de 2013 a "escaldar", escusou-se a falar de números, mas entendeu elogiar algumas práticas do anterior Executivo, e sobretudo o polémico programa "Semear para colher": com surpreendente sinceridade e para espanto dos presentes declarou ter sido também pessoalmente beneficiado pelo programa, de que ainda lhe restam memórias vivas na capoeira: "neste momento ainda tenho lá dois valentes galos", confessou.

 

A espontaneidade de Manuel Marques deu a tónica mais tarde ao vice-presidente, Guilherme Lagido, para dizer que o colega vereador do PSD era o melhor exemplo de um mau programa, que beneficiou quem não devia ter beneficiado, porque Manuel Marques decididamente, não precisava da ajuda da Câmara para povoar a capoeira. Mesmo não considerando a trapalhada que tem vindo a público, sobretudo por causa da multiplicação de suínos ainda por explicar, Guilherme Lagido também condenou a estratégia assistencialista, defendendo um empreendedorismo mais ligado à lógica empresarial, à imagem de "dar a cana" e ensinar a pescar, em vez de fornecer o peixe.

 Recorde-se que Manuel Marques figurava em sétimo lugar na lista do PSD para a Câmara, tendo sido repescado devido às renúncias de Mário Patrício e Pedro Fernandes e, a crer nas palavras do novo vereador, também de Paulo Pereira, senão imediata daqui a um ano. É que Manuel Marques garantiu que não veio para ficar, pois a número seis, Vanda Pego (com o mandato suspenso), assumiria o lugar dentro de um ano.

 

Por enquanto e, na estreia nas novas funções, Manuel Marques dirigiu-se a Miguel Alves e declarou, em jeito de introdução à defesa do "Semear para colher": "não sei se sabe - eu sou agricultor nas minhas horas vagas". Informou depois que participou na elaboração e desenvolvimento do programa e confessou que até lhe custava fazer algumas perguntas a quem procurava o "visto" da Junta para levar para casa sementes, aves de capoeira ou suínos. Manuel Marques não escondeu ter feito "vista grossa" às condições do regulamento e defendeu que esse foi um bom programa, porque permitiu ajudar as pessoas a criar os seus animais - "eu também os criei, e quero dizer que também tenho lá a minha inscrição, porque o regulamento o permitia":

 

De resto, o programa ainda não está fechado e ainda há dias, conforme contámos, motivou acesa discussão na Câmara Municipal, com um fornecedor de Vila Verde a reclamar cerca de 2000 euros, por suínos que entregou em troca de vales, para além do contratado, mas, garante, com autorização de uma funcionária do Município.

 

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publicado às 13:11

Fernando Tordo vai subir ao palco do Valadares, Teatro Municipal de Caminha, no dia 26 de abril, às 22 horas. Este concerto integra as comemorações dos 40 anos de Abril que o município vai promover para assinalar os 40 anos de Democracia em Portugal. Os bilhetes já estão à venda na Câmara Municipal de Caminha e nos Postos de Turismo de Caminha e de Vila Praia de Âncora.

 

Trazer a Caminha Fernando Tordo para dar um espectáculo numa sala com capacidade para +- 200 pessoas não parece ser boa ideia, tanto mais que se comemora o 25 de Abril, a festa do povo na rua. O concerto devia ser no Terreiro, podendo ser deslocado para o Pavilhão em caso de mau tempo.

Esta opção, além de ser financeiramente desastrosa (e a Câmara está falida), pode ser considerada elitista, pedante e totalmente contrária ao espírito de Abril.

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publicado às 14:33


Obra de 800.000 euros a cair de podre

por pubicodigital, em 06.04.14

São grelhas ferrugentas, infiltrações, humidade, esgotos a céu aberto, falta de condições em geral, tanto para os animais como para os funcionários do município que trabalham no Canil-Gatil. A situação foi exposta por uma das técnicas afectas ao equipamento, na última reunião de Câmara. Miguel Alves prometeu realizar as obras necessárias, faseadamente, mas também prometeu averiguar como semelhante situação foi possível, numa obra que custou aos cofres da Câmara quase 800 mil euros e que funciona há escassos cinco anos. A oposição ouviu e comentou moderadamente. Mário Patrício recusou responsabilidade e disse que não se passa nada de grave perante as imagens apresentadas e Flamiano Martins atribuiu a degradação à quantidade de animais.

"Estamos a falar de recursos, mas estamos a falar da qualificação e da estadia daqueles animais e das pessoas que por eles trabalham, do investimento da câmara e de uma questão de civilização", disse Miguel Alves, na sequência da exposição de algumas imagens chocantes.

Na opinião do presidente, há uma dupla perplexidade em relação a esta obra. Por um lado, o seu custo, a rondar os 800 mil euros, sem contar com as intervenções (várias) realizadas pelo município, quer directamente, através dos seus funcionários, quer recorrendo a empresas externas. Por outro, a degradação tão rápida de um equipamento que funciona apenas há cerca de cinco anos.

Miguel Alves deixou claro que o Município não tem, neste momento, capacidade financeira para fazer a obra necessária na sua totalidade, mas "já pedimos aos nossos serviços para tentarem elaborar uma gradação de intervenção, que permita imediatamente acorrer àquelas situações que são de absoluta urgência. Ao mesmo tempo, "vamos estudar esta situação, pedir aos nossos técnicos que façam uma avaliação da obra que foi contratada, do que constava do caderno de encargos, dos materiais que tinham de ser utilizados, para perceber o que custava 800 mil euros e o que temos lá".

Miguel Alves recordou também que o protocolo assinado em 2013 pelo anterior Executivo prevê a atribuição de um montante de 45 mil euros/ano à Associação Selva dos Animais e, além disso, obriga o município a um investimento, através dos recursos humanos, afectando ao equipamento duas técnicas superiores e mais quatro trabalhadores, num esforço de cerca de 120 mil euros anuais.

Mas no entender da agora oposição, o caso não será tão grave. Mário Patrício, chefe de Gabinete de Júlia Paula quando o processo se iniciou e ex-vereador das obras públicas no anterior mandato, colocou-se de fora deste processo, tendo afirmado que "relativamente a isto eu não sei dizer nada" porque quando veio para a câmara em 2008 já o processo estava em marcha, referiu, assegurando que "nem sei como compraram, a quem compraram, nem quanto custou".

Para Flamiano Martins não restariam dúvidas de que a manutenção do equipamento é necessária mas, existirá "uma deterioração muito maior porque a ocupação é superior aquilo que o abrigo pode comportar", um problema, admitiu, existente há já muito tempo.

Recorde-se que a construção do equipamento - Centro de Acolhimento Canil Gatil de Caminha foi entregue, na sequência de concurso público, à firma Armindo Afonso Lda., em 30 de Outubro de 2007, pelo valor de € 373 393,72. A obra esteve parada por diversas vezes e logo após se iniciarem os primeiros trabalhos. A adjudicação foi feita ainda com a presença de Bento Chão no Executivo, com funções. As restantes empreitadas acontecem já depois do afastamento do vice-presidente, com o pelouro das obras públicas nas mãos de Júlia Paula.

Assim, em 14 de Agosto de 2008, a Câmara entregava ao mesmo empreiteiro a obra "Trabalhos complementares no Centro de Acolhimento Canil-Gatil de Caminha", por € 100 503,91.

A terceira empreitada é formalizada em 16 de Outubro de 2008. O empreiteiro é o mesmo e a obra designa-se: "Estrutura de betão armado para barras de suporte" e custa € 55 890,00.

Em 11 de Fevereiro de 2009 é entregue ao mesmo empreiteiro a obra "Edifício de Apoio Canil-Gatil", por € 124 020,51.

À parte, o Município ainda terá adquirido outras componentes, como o pavilhão pré-fabricado e as barreiras acústicas. Quase 800 mil euros depois, animais e tratadores não têm condições.

Presente na reunião, no final, Idalina Torres, da Associação Selva dos Animais Domésticos, não escondeu o seu descontentamento: disse que a obra foi mal feita desde o início e agradeceu a atenção e as palavras do presidente, pedindo-lhe que faça agora as obras e apure responsabilidades, declarando ser do "partido do cão".

 

Texto retirado parcialmente do semanário Caminha2000

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publicado às 18:16

O acto eleitoral decorreu na sede deste partido, em Caminha, tendo sido apresentada apenas uma lista concorrente.

Sucede no cargo a Flamiano Martins, colega de vereação, e que nas últimas eleições autárquicas disputou a presidência da Câmara.

 

Orgãos concelhios da secção do Partido Social Democrata de Caminha

 

Mesa da Assembleia de Secção de Caminha:

 

Presidente - José António Cancela Covelo

Vice Presidente - Humberto José Pereira Domingues

Secretário - Helder Amorim Miguéis

Comissão Politica de Secção de Caminha:

 

Presidente- Liliana Sofia Bouça da Silva

Vice Presidente - Alberto Pereira Magalhães

Vice Presidente - Severino Gomes de Sousa

Tesoureiro - Flamiano Martins

Secretário - Vítor Afonso Couchinho

Vogal - Mário Pais Patrício

Vogal - José Valdemar Ferreira Vieira

Vogal - Tomás Fernandes Antunes

Vogal - Lilita Esteves Gonçalves

Vogal - Humberto Martins Gomes

Vogal - João Alberto da Silva

 

Objectivos políticos da nova presidente da Comissão Política Concelhia:

 

 

É meu propósito revitalizar a Comissão Política de Caminha, tentando agregar todos aqueles que acreditam nos ideiais sociais democratas e todos os que acreditam no concelho de Caminha e na potencialidade das suas gentes. Assumo como vector de orientação de trabalho valores como a seriedade, o respeito por todos e dedicação para que, sem protagonismos pessoais e em conjunto com todos os que me acompanham nesta recém eleita Comissão e Mesa da Assembleia de Secção, possa trabalhar em prol de todas as pessoas do concelho de Caminha.

 

Para esta comissão política, que agora assumo a liderança com total consciência das dificuldades e do trabalho que tenho pela frente, o mais importante serão as pessoas do nosso concelho, porque são elas que merecem toda a nossa dedicação, elas são o motivo da nossa existência, o cerne da verdadeira democracia Como primeiro objetivo temos o trabalho direto com todos os autarcas eleitos pelo PSD, das mais variadas freguesias. O trabalho deles nas respetivas freguesias é fundamental, para o desenvolvimento das mesmas. Estaremos ao lado de todos para tentar arranjar soluções para os mais diversos problemas que possam ir surgindo.

 

Pretendemos trazer mais jovens à concelhia e dar-lhes um papel ativo. Os nossos jovens são o nosso futuro e têm de fazer parte de todas as decisões tomadas, porque as nossas decisões de hoje terão efeitos neles amanhã. Eles serão a transformação e a continuidade do PSD concelhio em Caminha.

 

Pretendemos ser uma concelhia aberta e disponível para ouvir e falar com todos porque a opinião de todos é importante.

 

Esta concelhia irá fazer o seu papel de oposição de forma respeitosa tendo sempre como ponto fulcral de atuação o bem comum de toda a população do concelho de Caminha. Não enveredaremos por políticas de maledicência e de contrariedade gratuitas. Pretendemos ser objetivos na defesa das causas e interventivos em tudo o que ponha em causa o bem de todos os caminhenses.

 

Trabalharemos humildemente, com todos e para todos, visando somente o bem do concelho de Caminha.

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publicado às 14:14


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