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O PSD tem manifestado posições dúbias sobre o que realmente pensa sobre o empreendimento da Sonae para zona da Sandia, em Vila Praia de Âncora. Uns são frontalmente contra, alguns apenas não gostam do local, enquanto que outros rejeitam a marca Continente.
O vereador Mário Patrício, um dos políticos mais acidamente crítico do empreendimento da Sonae, foi um dos protagonistas da reuniãode Câmara descentralizada em Vila Praia de Âncora, tal como na recente sessão da Assembleia Municipal (AM).
Ao referir que o PSD e o executivo que integrou sempre recusaram este tipo de superfícies comerciais, permitiu na altura (em VPÂncora) ao actual presidente Miguel Alves avivar-lhe a memória (Miguel Alves lamentou mesmo a sua amnésia), recordando-lhe que ele tinha deferido em 2010 uma superfície comercial com 20.000 m2.
Mário Patrício dera anuência a um pedido de visto prévio apresentado em 2009 pelo proprietário de terrenos no lado contrário da Estrada Nacional 13 onde se situa o Intermarché, na freguesia de Âncora.
Curiosamente, o intermediário de então no negócio ("Tredare") é o mesmo da Sonae no projeto para Vila Praia de Âncora, embora Mário Patrício tivesse dito que desconhecia essa firma.
O assunto voltou a ter desenvolvimento na AM, quando Miguel Alves evidenciou a dualidade de critérios de Mário Patrício e do Executivo do PSD que incluiu durante quatro anos.
Exibindo documentação de 2009/10, Miguel Alves aproveitou para rejeitar as críticas de que estaria a preparar a aprovação da superfície da Sonae em segredo.
Referiu que logo que o pedido de visto prévio da Sonae entrou na câmara na manhã do dia 20 de Fevereiro, convocou para o final da tarde desse dia o presidente da Junta de Freguesia de Vila Praia de Âncora e o Movimento de Empresários e Comerciantes do Concelho de Caminha, a fim de lhes comunicar esse facto, tendo debatido logo ali as consequências da concretização desse projeto de 6,5 milhões de euros de investimento.
Miguel Alves comparou a sua atitude com a do Executivo social-democrata presidido por Júlia Paula (apresentou-se pela primeira vez na AM, como deputada municipal), o qual permaneceu em silêncio absoluto durante toda a avaliação técnica do projeto ("meses em segredo", anotou Miguel Alves) e só agora despoletado por terem perdido as rédeas do poder.
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