Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
A melhor Revista de opinião do Concelho de Caminha! Aqui é-se livre de dizer o que se pensa... Participe e fale connosco! A Administração deste blog não se responsabiliza pelo teor dos comentários publicados
Muito se falou das contratações com prognóstico nos concursos da Câmara de Caminha dos ultimos anos. O semanário Caminha 2000 até obteve o jackpot ao acertar no nome de todos os escolhidos.
Porém, falta dizer que o executivo municipal liderado por Julia Paula Costa e Flamiano Martins, no passado mês de Agosto contratou, sem termo, 33 novos funcionários e agora a "bola" sobra para o atual executivo.
Depois de oferecer porcos e sementes a torto e a direito, entregar o canil a uma associação em condições escandalosas, entregar o Festival de Vilar de Mouros a uma associação externa ao Concelho, assim como a Casa de Ventura Terra, na ânsia de comprar votos, revelando uma irresponsabilidade e uma falta de ética total, jogam sem qualquer escrúpulo com a vida destas pessoas e com a sustentabilidade económica da autarquia.
Assim que o novo Executivo caminhense foi empossado, deparou-se com a necessidade de decidir se apresentava candidaturas a três projectos já em carteira do mandato anterior, até ao dia 8 deste mês, data em que expirava o prazo para a sua entrega.
Além deste prazo curto, as obras, a serem financiadas por fundos comunitários na ordem dos 80/85%, deverão estar concluídas até final de 2015.
Miguel Alves e a sua equipa, em reunião camarária antecipada para a passada Terça-feira (tinha sido anunciada previamente para o dia seguinte) de modo a preparar devidamente as respectivas candidaturas, deram a conhecer as razões que os levaram a optar por estes três projectos existentes em carteira desde o mandato anterior, na tentativa de evitar a perca de comparticipações de fundos comunitários.
A ampliação da Biblioteca Municipal de Caminha, a reabilitação do Convento de S. João d'Arga e construção de dois troços de ecovia Lanhelas-Seixas foram as apostas do executivo socialista, envolvendo verbas superiores a dois milhões de euros.
Flamiano Martins não evidenciou concordância pela prioridade dada à ampliação da Biblioteca Municipal de Caminha (a vereadora social-democrata Liliana Silva até referiu que se já havia uma ludoteca em Vila Praia de Âncora, não via razão para esta obra em Caminha), dizendo que a construção da Casa Sidónio Pais (entretanto, totalmente destruída nos decorrer dos últimos anos) deveria merecer preferência.
Alegou que a recuperação da Rua Direita passaria pela construção deste edifício onde nasceu Sidónio Pais, a par de considerar "bastante impactante" e "muito moderno" o projeto para a nova biblioteca. Este vereador sugeriu que se deveria discutir com a população esta opção.
Em socorro do seu colega de partido veio Mário Patrício, dizendo não compreender porque se tinha deixado de fora a Casa do Sidónio, considerada uma "peça" importante no conjunto do centro histórico - apesar de se encontrar praticamente destruída.
Texto retirado de caminha 2000
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.