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A Presidente da Câmara Municipal de Caminha foi obrigada a pedir o resgate financeiro da autarquia, através do recurso ao Programa de Apoio à Economia Local – PAEL. Implicitamente reconheceu a incapacidade de gerar receitas para cumprir com as obrigações financeiras, o que, por outras palavras, prova que a Câmara de Caminha está falida.
Na reunião extraordinária convocada para aprovar este pedido de resgate, a maioria do PSD e a oposição do PS não se entenderam e face aos erros contidos na documentação fornecida e ao facto de lhes ser negado acesso a outros documentos, que os socialistas consideravam ser imprescindíveis para um total esclarecimento do processo, este resgate foi aprovado apenas com os votos favoráveis de Júlia Paula e seus pares, tendo os vereadores do PS votado contra.
Assim sendo, a Câmara de Caminha volta a endividar-se para pagar dívidas, numa tentativa de fugir à espiral de incumprimento que a colocam no rol das autarquias piores pagadoras a nível nacional.
Recordamos que em 2002, quando Júlia Paula chegou à Câmara, esta tinha uma liquidez apreciável, situação que se inverteu nos últimos dez anos até ao colapso financeiro que se adivinhava, não fosse este resgate financeiro, que vai condicionar o desempenho da autarquia devido ao pagamento da dívida e dos juros durante 14 anos (até 2026).
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