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Na última reunião do executivo caminhense, a maioria do PSD apresentou uma proposta de apoio a famílias carenciadas que podem incluir, entre outros, o pagamento de dívidas bancárias vencidas, rendas de casa, despesas de saúde, despesas de gás, eletricidade, etc.
A oposições do PS levantou dúvidas sobre a legalidade da proposta pela natureza das despesas que pretende apoiar e decidiu votar contra, tanto mais que o regulamento que irá definir objectivamente as regras do programa ainda não está elaborado.
Esta proposta será mais um cheque em branco e ao portador ou, por outras palavras, um programa ferido de falta de transparência e de duvidosa legalidade, em que o executivo da Câmara se vai meter, fazendo tabua rasa dos ensinamentos do caso ACIVAC ocorrido há meia dúzia de anos e que o Tribunal sancionou, obrigado a presidente e os vereadores que tinham votado favoravelmente, a repor do seu bolso o dinheiro concedido a esta associação empresarial.
Por outro lado, a um ano de eleições autárquicas, este programa pode ser facciosamente manipulado para a “compra” de favores eleitorais, por parte daqueles que são acusados de forma recorrente, de comprar votos à custa de cestos de mercearia e folhas de bacalhau.
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